terça-feira, 30 de setembro de 2014

13 lugares que todo fã de rock deve conhecer

Todos os que se vangloriem de saber tudo sobre rock and roll devem conhecer (e, se possível, visitar!) uma série de lugares que são espaços míticos da história do gênero. Ruas, bares, muros, porões, todo tipo de templos localizados essencialmente na Inglaterra e nos Estados Unidos, países-berço do rock. Maiores ou menores, estes cantinhos foram testemunhas da passagem de muitas lendas da mitologia roqueira e, por isso, hoje são parte desta lista dos pontos mais importantes da história do rock.

Abbey Road

Talvez a imagem mais popular da historia do rock de todos os tempos a protagonize essa mítica rua sobre a qual se pode ver caminhando os quatro Beatles, atravessando a faixa de pedestres de Grove End na interseção com Abbey Road, em Londres, em frente aos estúdios de gravação da banda. É uma fotografia bastante improvisada na qual John Lennon, Ringo Starr, Paul McCartney e George Harrison caminham de perfil para o espectador, sem olhar para a câmera. O autor da fotografia é Ian McMillan, quem subiu em uma escada em plena rua e os fotografou em 10 minutos, sem flash, nem filtros, nem teleobjetivas. A imagem percorreu o mundo já que constitui a capa do último disco de estúdio da banda.


CBGB

O famoso bar CGGB, localizado na rua Bowery 315, em Nova York, é um dos templos mais emblemáticos do rock nos Estados Unidos. Suas iniciais significam Country, BlueGrass e Blues, pelos estilos que eram tocados por ali, mas logo foi cenário de muitos outros estilos musicais que foram surgindo nas décadas seguintes. Nasceu em 1973 e é famoso por ser o espaço onde começaram a tocar bandas como Ramones, Blondie e Talking Heads. Fechado em 2006 por uma acumulação de dividas, ofereceu um último show protagonizado por Blondie e Patti Smith.


The Cavern Club

Esta histórica caverna do rock inglês, localizada na cidade de Liverpool, foi cenário de lendárias bandas como The Rolling Stones, The Who e Elton John, entre outras. Embora tenha começado como um espaço de jazz, transformou-se no centro de bandas de todo tipo de música e em especial do rock com uma banda, então desconhecida, chamada The Quarrymen, integrada por três dos que se transformariam nos quatro Beatles. Ate então, os olhares estavam em Londres, mas graças ao movimento musical que começou a se ver em Liverpool e Manchester, lugares como esse clube adquiriram valor.


Route 66

Famosa por ser a estrada principal dos Estados Unidos, conta com um trajeto de mais de 3.200 km que vai desde Chicago até Los Angeles. Reconhecida por ser a rota que leva à mítica Califórnia e atravessa as paisagens mais maravilhosas dos Estados Unidos como o Grand Canion, o rio Mississipi, o deserto do Arizona e vários parques nacionais para culminar nas praias californianas. Muitas bandas têm viajado ao longo dela e têm dedicado temas a essa rota que constitui um passeio pelo coração da cultura norte-americana. O mais conhecido é "Get your kicks on route 66"  que tem versões de Rolling Stones, Depeche Mode e Nat King Cole, entre outros.



The Marquee

Pela rua londrinense Wardour Street, existe um famoso clube com muita história roqueira. Trata-se do histórico The Marquee, palco de shows de alguns dos maiores artistas da Inglaterra. Jimi Hendrix, The Who, Led Zeppelin, David Bowie e os Rolling Stones foram protagonistas desse espaço londrino. Foi nesse local que Pete Townshend, guitarrista do The Who, quebrou uma guitarra no palco pela primeira vez, criando uma das imagens mais míticas do rock.


Electric Lady Studios

Esse estúdio de gravação, aberto por Jimi Hendrix na cidade de Nova York em 1970, teve como protagonistas várias figuras da história do rock. Lá, Patti Smith gravou Horses, seu álbum de estreia, com John Cale. Também gravaram ali The Clash, AC/DC, Led Zeppelin, White Stripes , David Bowie, The Rolling Stones e Pretenders, entre outros. E para Hendrix foi o espaço-testemunha da sua última gravação: Slow Blues.


Roxy

O famoso teatro Roxy foi um clube noturno, localizado na zona hollywoodiana de Sunset Strip, na California. Abriu em 1973 e, na semana inaugural, Neil Young e sua banda The Santa Monica Flyers o tornaram famoso. Em seguida, a mítica banda Genesis, com Peter Gabriel, apresentou-se várias vezes deixando grandes lembranças pelos seus shows originais. Tendo ganhado popularidade, recebeu músicos de todo tipo, desde Bob Marley até Guns N' Roses, passando por Nirvana, Bob Dylan, Bruce Springsteen e Red Hot Chili Peppers, só para citar alguns.


  
The Hacienda

Como não poderia faltar um espaço musical na cidade inglesa de Manchester, aqui se lembra o famoso “Fac 51 Hacienda” ou simplesmente conhecido como "The Hacienda". Trata-se de um clube noturno que foi cenário muito popular da música na Inglaterra, inaugurado em 1982 e fechado em 1997 por inconvenientes econômicos. No seu financiamento interveio a banda New Order e o selo Factory records. O filme “24 Hour Party People” conta a historia desse mítico clube, que foi demolido em 2002 para construção de apartamentos.


Piccadilly Circus

Nesse caso é uma famosa praça de Londres que marca presença nesta lista, já que, assim como a imagem de Abbey Road, a imagem de Piccadilly Circus na capa do disco homônimo de The Who é uma das mais conhecidas na historia do rock. Essa praça, lembrada pelas suas placas luminosas, fotografada milhares de vezes e capturada em filmes, é visitada por milhares de turistas que posam  diante dela e recordam aquele disco. Localizada no bairro de Westminster, na interseção das ruas Regent e Shaftesbury, representa uma zona comercial muito transitada e passa-se por ela para chegar aos teatros que ficam na imediações. Quando foi criada, tinha forma circular, mas as construções adjacentes foram modificando esse aspecto inicial. A fonte ao centro e a estátua de uma espécie de anjo em homenagem ao autor Shaftesbury; fotografias inevitáveis para quem visita o lugar.


A mansão de Freddie Mercury em Londres

Queen, a super banda de Freddie Mercury, lendária na cidade inglesa de Londres, deixou vários espaços interessantes que fazem parte da sua história: estúdios de gravação, o bar favorito do cantor onde conheceu Brian May e Roger Taylor, a universidade onde estudaram, etc. Mas o lugar mais representativo por causa do trágico final de Mercury é sua mansão no bairro de Kensington. Ali viveu e morreu e hoje os visitantes que passam por ali costumam deixar flores na porta do Garden Lodge, como é conhecido o lugar.


A sepultura de Jim Morrison

Nesse caso, é um espaço diferente, protagonizado pelo famoso compositor e cantor de The Doors, Jim Morrison. O músico que morreu em 1971, na sua casa no bairro parisiense de Le Marais, com menos de 30 anos e de uma maneira duvidosa, foi o centro de muitas hipóteses em torno de sua morte. Encontraram-no no chão do banheiro sem mais explicações, por isso se tem falado de overdose, homicídio e suicídio. Por ser uma figura tão carismática, sua sepultura no Cemitério de Pére Lachaise de Paris tornou-se um ponto incrivelmente popular entre os fãs do rock que viajam à França para visitar esse espaço. A sua sepultura original modificou-se bastante por causa do vandalismo sofrido: há grafite e pinturas e foram registrados roubos.


Strawberry Fields no Central Park

Strawberry Fields, localizada na zona central do Central Park de Nova York, é parada obrigatória para aqueles que visitam esta mágica cidade e desejam recordar com nostalgia a John Lennon, que, em vida, costumava passear por esse lugar e dizia que era um dos seus favoritos. Strawberry Fields é uma área elevada de dois acres e meio de superfície, do outro lado da rua dos Dakota Apartments, Central Park West e 72nd Street, onde Lennon foi assassinado em 8 de dezembro de 1980. Cinco ano depois, sua viúva, Yoko Ono, celebrou uma cerimônia em seu nome com o apoio de diplomáticos internacionais, cujos países enviaram presentes a esse jardim. A cidade de Nápoles enviou um mosaico branco e preto em cujo centro estava escrita a palavra Imagine.


Battersea Power Station

E não poderia faltar nessa lista um espaço que lembra a mítica banda Pink Floyd. Aquela fabrica escura que aparece na capa do disco "Animals", gravado em 1977, com o voo de um porco de maneira bizarra, era uma antiga estação elétrica conhecida como Battersea Power Station, do arquiteto Sir Giles Gilbert Scott. A imagem desse lugar tornou-se um ícone que, além do mais, foi levado ao cinema em mais de um filme. Entre elas, essa paisagem também foi outro ícone do rock: "Help", do filme dos Beatles.




 Fontes: Culturizando/Ehow

sábado, 20 de setembro de 2014

Recordar é viver: um ano do Rock in Rio 2013

Há exatamente um ano, começava a quinta edição do Rock in Rio (pelo menos para nós). Nada contra as bandas/cantores que se apresentaram nos dias anteriores - houve shows fantásticos como o do Offspring. É que, como o próprio nome do evento sugere, o rock mesmo estourou em 19 de setembro e prosseguiu pelos três dias seguintes. Num ímpeto de saudosismo, resolvemos recordar os três dias de festival mais bacanas (na nossa opinião).

Quinta-feira, 19/09

Depois de intensos momentos de ansiedade dentro do ônibus, que até passaram rápido já que, em plena quinta-feira (por volta das 15h30), o Rio não registrava tanto trânsito, chegamos à cidade do rock. Ao longe, já ouvimos o famoso agudo do Sebastian Bach. Corremos, pois não podíamos perder o já querido "Tião". Show muito bom. Não faltaram as clássicas da época do Skid Row.

Em seguida, resolvemos garantir um lugar mais próximo ao palco principal. Tocava Sepultura e Tambours du Bronx. Interessante, mas não arriscamos nos amontoar junto aos fãs mais fiéis do grupo, afinal, era hora de descansar. Ao longe, assistimos à apresentação de Rob Zombie. Quando notamos, já estava quase na hora de arriscarmos um lugar perto do palco, afinal, estávamos ansiosos para conhecer o tão comentado Ghost

Papa Emeritus e cia fizeram um show interessante, mas... tranquilo. Confessamos que esperávamos algo mais bombástico, mais surpreendente, no estilo de Slipknot (Rock in Rio 4 - não somos tão fãs, mas temos que admitir que foi um showzaço). Bom, já que estávamos lá, optamos por entrar no clima e até arriscamos cantar alguns hits mais conhecidos (Ritual e Year Zero, além da canção da entrada triunfal Per aspera ad inferi).

Alguns minutos de espera e foi a vez de Alice in Chains - versão 2013 - entrar. Them bones começou arrebentando e, ao longo do show, não faltaram hits clássicos como Would, Roster, Again e Nutshell. Nem precisamos dizer que Man in the box foi a mais que animou a galera!

Super pontual na edição do Rock in Rio de 2011, o Metallica em 2013 deixou muitos fãs esperando, esperando, esperando... mas mesmo o calor forte inundando todos os ambientes da cidade do rock não foi suficiente para desanimar o público, que, super fiel, perdoou o atraso. Hit the lights!, James Hetfield e cia chegaram mega empolgados.

Não faltaram hits e mais hits para fechar a primeira noite mais pesada da quinta edição do festival. Amostras: Seek and destroy, Sad but true, One, Enter Sandman... Confira, com todos os detalhes, como foi (Como esperado, Metallica faz show espetacular no Rock in Rio 2013).

Sexta, 20/09

Pela primeira vez, o Bon Jovi se apresentava no festival no Brasil, então a expectativa era bem grande. Mesmo com desfalques no grupo (saída do Sambora e problemas de saúde do Tico Torres), Jon Bon Jovi segurou a onda com maestria presenteando os fãs com muitos sucessos dos anos 80 e 90, como It's my life, Livin on a prayer, Bad medicine, Runaway e, lógico, com a bela Always. Também tocou novas musicas como Because we can e What about now. O ponto alto foi o bom humor e carisma do vocalista. Relembre (Bon Jovi distribui simpatia em show do Rock in Rio)


Domingo, 22/09
Para fechar o festival, nada melhor que os poderosos senhores do Iron Maiden. Mas, até chegar o show mais esperado da noite, rolaram boas apresentações. No palco Sunset, o Helloween mostrou que ainda dá um bom caldo. Destaque para a suave If I could fly, que fez a alegria dos fãs mais saudosistas.

No palco mundo, depois da apresentação da brasileira Kiara Rocks, Slayer fez um show pesado e correto, tal qual era o esperado. A penúltima banda foi Avenged Sevenfold. Com muita pirotecnia e interação com a plateia, a banda de M. Shadows e amigos, a julgar pelos fãs, convenceu e muito bem. Muitas pessoas, inclusive, mostraram-se hipnotizadas e não se moviam do lugar. (Veja o show completo). Ponto para os fãs do Iron que puderam avançar no intervalo para postos mais perto do palco.

Começa ali aquela que foi considerada a apresentação mais alucinante do festival. Mais do que um show, Iron Maiden fez um espetáculo. Levou aos fãs a reedição de Seventh soon of a Seventh son e conseguiu fazê-los esquecer do intenso calor que invadia a cidade do rock. Aliás, lembramos aqui o momento glorioso em que a gostosa chuva suave surgiu para coroar o sensacional segundo em que começava The trooper.

Bruce Dickinson, já habituè do Brasil, esboçou palavras em português e fez questão de interagir com a plateia em todos os momentos, justamente com a intenção de conquistá-la ainda mais (como se fosse preciso). Percorreu o palco inúmeras vezes demonstrando que boa forma é com ele. Hits? Do começo ao fim. Só para citar os melhores: Aces high, Wasting years, Phantom of the opera, The number of the beast, Run to the hills, Fear of the Dark e muitos mais. Veja então mais detalhes do melhor show da edição, na nossa opinião (Iron Maiden realiza show digno de final de Rock in Rio) e a apresentação completa.


É isso! Recordar é viver. Que venha logo o Rock in Rio do ano que vem!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Extreme: muito mais que More than Words

Conhecido pelo hit água com açúcar (e belo) More than words, o grupo norte-americano Extreme, que fez considerável êxito no início dos anos 90, oferece muitas outras canções interessantes. Ao fazer um passeio pela carreira da banda de hard rock capitaneada por Gary Cherone (vocalista, que já teve breve passagem pelo Van Halen) e Nuno Bettencourt (guitarrista-galã, dono de solos indefectíveis), encontramos estas relíquias:

Cynical




Decadence dance




He man woman hater



Hole hearted



Get the funk out



Play with me 



Rest in peace



Song for love



Stop the world



Tragic comic




Bônus - versão de Love of my life do Queen (fantástica!)



E lógico não poderia faltar a mais famosa e icônica canção More than words




Em tempo: Extreme foi uma das bandas que tocou no Hollywood Rock - festival realizado no Rio de Janeiro em 1992. Dividiu o palco com grupos como Nirvana, Alice in Chains, Live, Red Hot, entre outros.

sábado, 30 de agosto de 2014

Good times: melhores baladas dos anos 70

Os anos 70 nos brindaram canções que são verdadeiras obras primas do soft rock - aquelas baladinhas bem suaves e gostosas de ouvir. Listamos a seguir algumas que nos fazem recordar os incríveis good times:

Let it be - The Beatles (1970)




Wild world - Cat Stevens (1970)





Day after day - Badfinger (1971)




Tiny dancer - Elton John (1971)




Horse with no name - America (1972)




Changes - Black Sabbath (1972)




Everything I own - Bread (1972)




Hotel california - Eagles (1972)




Angie - The Rolling Stones (1973)




Lynyrd Skynyrd - Free bird (1975)




Wish you were here - Pink Floyd (1975)




Love hurts - Nazareth (1976)




Carry on wayward son - Kansas (1976)


If you leave me now - Chicago (1977)




Wonderful tonight - Eric Clapton (1977)




All my love - Led Zeppelin (1979)





domingo, 8 de junho de 2014

It's a king of magic: as mais importantes músicas do Queen

Tarefa difícil a de fazer somente um top 10 com as melhores canções de Queen - uma das mais importantes bandas de rock de todos os tempos. Seria injusto. Então, como a ideia é fazermos uma merecida homenagem ao grupo coroado com a impecável voz de Freddie Mercury, desta vez elencamos 15 hits essenciais (em ordem cronológica de lançamento):


  • Killer queen - 1974

  • Love of my life - 1975


  • Bohemian rhapsody - 1975

  • Somebody to love - 1976



  • We will rock you - 1977



  • We are the champions - 1977

  • Don't stop me now - 1978

  • Crazy little thing called love - 1980

  • Another one bites the dust - 1980

  • I want to break free - 1984

  • Radio ga ga - 1984

  • A kind of magic - 1986

  • Friend will be friends - 1986

  • Who  wants to live forever - 1986

  • The show must go on - 1991

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Músicas de rock que marcaram os anos 90 (parte 3)

1996
Heaven beside you - Alice in chains


6th heartache avenue - The Wallflowers

Again - Alice in chains


Machinehead - Bush


Until it sleeps - Metallica


1997
Santeria - Sublime






Everlong - Foo fighters






1998

Pretty Fly (For a white guy) - The Offspring






Turn on the page - Metallica






My hero - Foo Fighters






Psycho circus - Kiss






1999

Pure morning - Placebo


Lit up - Buckcherry


The kids aren't alright - The Offspring

Last Kiss - Pearl Jam


Scar tissue - Red hot chili peepers



sexta-feira, 30 de maio de 2014

Viagem ao passado: relançamento do vídeo de Whole Lotta Love

Toda vez que ouço Led Zeppelin chego à mesma conclusão: o som da mítica banda inglesa é sempre uma experiência musical imperdível. Que o diga a canção Whole Lotta Love. Ouvi-la é nos transportarmos automaticamente ao final dos anos 60, época na qual o rock mais pesado já trilhava um caminho vitorioso rumo ao sucesso mundial. Nesse ponto, é importante ressaltar que Led tem sua grande parcela de contribuição, afinal é considerado o "pai" do hard rock e do heavy metal.

Então, é hora de ver o relançamento do vídeo da famosa canção, liberado recentemente pelos ex-integrantes da lendária banda, e viajar aos primórdios do nosso estilo musical preferido.

 

 

domingo, 11 de maio de 2014

Músicas de rock que marcaram os anos 90 (parte 2)

1993
Livin' on the edge - Aerosmith

Sad but true - Metallica

Rooster - Alice in chains

Runaway train - Soul Asylum

In bloom - Nirvana

1994
Better man - Pearl jam

Come out and play - The offspring

Love is strong - The Rolling Stones

Crazy - Aerosmith
Selling the drama - Live

1995
Can't stop loving you - Van Halen

Hard as a rock - AC/DC
When I come around- Green day

Glycerine - Bush
Grind - Alice in chains

Fonte: Tune Caster

sábado, 10 de maio de 2014

Músicas de rock que marcaram os anos 90 (parte 1)

Os anos 90 nos brindaram verdadeiras relíquias do rock. Sejam baladas, sejam pesadas, estas musicas marcaram época. Como são muitas canções que merecem ser relembradas, vamos separar cinco inesquecíveis ano por ano.
1990
Miles away - Winger

Knockin' on heaven's door - Guns n' Roses

Thunderstruck - AC/DC
Cherry pie - Warrant
Epic - Faith no more


1991

Smells like teen spirit - Nirvana

Enter Sandman - Metallica

Don't cry - Guns n' Roses
Man in the box - Alice in chains

Give it away - Red hot chili peppers


1992

Even flow - Pearl jam

Keep the faith - Bon Jovi

Everything about you - Ugly kid Joe

Tears in Heaven - Eric Clapton

Drive - REM

Fonte: Tune Caster

domingo, 13 de abril de 2014

Momento intimista: Aerosmith e Slash

Conforme Slash já confessou na sua autobiografia, Aerosmith foi uma das bandas que mais influenciaram sua carreira no cenário musical. Quantas vezes ele, enquanto garoto, não se imaginava sendo o guitarrista Joe Perry e também tocando com ele? Sonho realizado. Mais: isso acontecerá várias vezes ao longo da turnê intitulada Let rock rule, na qual o lendário ex-guitarrista do Guns n' Roses dividirá toda a sua genialidade com os senhores do Aerosmith. Infelizmente, os shows somente serão executados nos EUA e no Canadá.

O anúncio foi feito durante uma apresentação intimista nos EUA no início desta semana. Ao longo de pouco mais de meia hora, a banda de hard rock passeou por hits como Walk this way, Draw the line, Same old song and dance e Pink. Na hora da clássica Mama Kin, Slash deu o ar da graça. Ensimesmado como sempre, mas visivelmente muito feliz por estar lá, o guitarrista cantarolou alguns versos abraçado com um Steven Tyler com cavanhaque e um Joe Perry super agasalhado. O momento ímpar até teve direito a uma brincadeira com Welcome to the jungle. O que será que Axl Rose achou disso?

Confira o vídeo:




sábado, 5 de abril de 2014

Kurt Cobain: 20 anos sem um dos maiores símbolos dos anos 90

Janeiro de 1993. Dois anos depois da segunda edição do Rock in Rio - uma das mais aclamadas e onde um icônico Guns n' Roses reinou absoluto, o Brasil foi palco de mais um importante festival de rock. Com a apresentação de bandas que mexiam com o público brasileiro, como Alice in Chains, L7 e Red Hot Chili Peppers, foi a vez do Hollywood Rock coroar um grupo-símbolo dos anos 90: o Nirvana.

Essa banda se popularizou num momento em que o Guns já dominava há anos o cenário do rock. Em meados de 1992, os videoclipes de Don't cry e November rain ganharam um concorrente de peso na programação da MTV. A canção Smells like teen spirit, do grupo capitaneado por um loiro com traços suaves, mas ao mesmo tempo agressivos, logo arrebatou fãs por todo o mundo. Com início impactante e orquestrada por solos de guitarra competindo com solos de bateria (alguém aí se lembra de um Dave Grohl novinho, magrelo e com longos cabelos atrás desse instrumento?), logo a música ganhou status de clássico do rock.

Ícone 

Eddie Vedder e um saudoso Layne Staley (ex-vocalista do Alice morto em 2002) que nos perdoem, mas Kurt Cobain - o tal loiro agressivo - mesmo com sua morte precoce há exatos 20 anos, é o mais lembrado quando falamos de grunge: gênero popularizado no início dos anos 90 e que chegou com tudo para competir, com toda pompa, com o hard rock que tanto marcou a década anterior. Por isso mesmo Kurt também é recordado por ter dividido com Axl Rose o posto de queridinho do rock naquela época áurea.

Dizem que os bons morrem jovens e alguns coincidentemente se vão no auge da carreira, aos 27 anos. Em 1994, a notícia da morte de Kurt Cobain surpreendeu o mundo. Era estranho, afinal ele e sua banda tinham contabilizado milhões de fãs brasileiros nos anos anteriores e muitos mais após o festival Hollywood Rock. O jovem tinha a promessa de uma carreira intensa pela frente; pelo menos, era o que fãs desejavam. Lembramos dele e de suas caretas. De agressividade dele. Do visual, com um mix de infalíveis tênis All Star e muito xadrez (ditando moda até hoje). Da atitude rebelde. Do olhar melancólico. Da ideia de vida louca, mas com família composta por Courtney Love e Francis Bean - um linda bebê que ganhou fama ao ficar órfã do pai tão cedo. 

Legado

Kurt foi marcante para nossa geração. Arrebatou milhões de adolescentes que se encontravam nas musicas dele. Muitas mensagens eram deprimentes, mas, ao mesmo tempo, expressavam o que o muitos jovens gostariam de dizer. Após alguns meses da morte dele, lembramos com exatidão de um presente: o lançamento do MTV Unplugged in New York - um CD valiosíssimo, atemporal, que continua reinando com versões suaves de clássicos como Come as you are, Dumb, Polly, About a girl, All apologies, além da fantástica versão de The man who sold the world, de David Bowie.

Como bons fãs, tentamos entender o motivo de Kurt ter abandonado não só sua brilhante carreira junto ao Nirvana mas também sua vida. Seria a depressão que o assolava? Seriam os fantasmas que o perseguiam? Há alguns anos, vimos um filme com enredo fictício, mas que ajuda a decodificar o que se passava na cabeça dele. Chamado Últimos dias, foi lançado em 2005 e é uma homenagem ao cantor, ou seja, não é autobiográfico. Quem tiver interesse em assisti-lo, o encontra no You Tube.

Leituras também ajudam a tentar compreender a mensagem que o ex-vocalista do Nirvana quis passar na sua curta passagem pelo mundo. Tem alguns livros no mercado, como a biografia Mais pesado que o céu e o recente Kurt Cobain - a construção do mito, ambos de Charles R. Cross, defensor da ideia de que ele foi o último grande astro do rock.  Explorar o videoclipes e documentários também é uma boa dica para aqueles que não o conheceram ou que simplesmente querem se lembrar da figura emblemática que ele foi. Mas já que o legado mais conhecido são suas musicas, recomendamos ouvir os três álbuns do Nirvana: Bleach, Nevermind e In Utero, além do já mencionado MTV Unplugged, que marcaram toda a geração dos anos 90.

Foto: Márcia Foletto, do jornal O Globo